O muro que foi construido dia 13 de Agosto de 1961 finalmente veio abaixo. Há 20 anos atrás. Manteve-se impune durante 28 anos e apenas no dia 9 de Novembro de 1989 ele foi derrubado. Este muro, representava o que qualquer outro muro representa, a divisão. Mas este destaca-se por dividir completamente tudo. As pessoas, as ideias, os problemas, tudo o que fosse possível dividir. O muro de Berlim chegou mesmo a separar e a quebrar laços familiares. Varias pessoas ainda se interrogar como Berlim chegou aquele estado. Como chegou ao ponto de metade dos habitantes de Berlim serem separados por um enorme muro de aço. Mas acima de tudo, quem foi a pessoa responsavel pela construção desse muro. Provavelmente, alguns nasceram com o muro ja presente e só 20 anos atras poderam ver o outro lado. Pode-se dizer que a sua definição de liberdade aumentou.
A emigração
A literatura

A literatura. Cada vez mais esquecida e menos procurada.
A literatura que tem várias facetas e que está tão presente nas nossas vidas. É ela que nos pode fazer pensar como elevar a nossa ilimitada imaginação. Pois ao lermos um livro, este pode-nos abrir várias portas. Pode fazer-nos crescer quando nos dá algum ensinamento de vida, por um acontecimento passado pelo narrador ou até mesmo pela personagem. Pode fazer-nos imaginar uma fantasia ou uma história de amor onde tudo acaba bem para todo o sempre. Pode apenas afastar-nos da realidade que tanto queremos ignorar devido aos seus problemas e complexidade. A composição do livro pode ser tão variável como as razões pelo qual o lemos. É impossível dar uma definição simples a literatura pois esta é uma arte muito extensa.
Apesar de todo o mundo continuar com a sua vida eu sinto-me triste pelas pessoas que não se interessaram sequer por ler um bom livro. Triste por muitas pessoas não conhecerem e não se interessarem pela literatura. A arte que nos acompanhou desde antigamente e que nos acompanhará para todo o sempre.
"Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida" - Pessoa, Fernando
A fala

Sou de uma Europa de periferia
na minha língua há o estilo manuelino
cada verso é uma outra geografia
aqui vai-se a Camões e é um destino
Velas veleiro vento.
E o que se ouvia
era sempre na fala o mar e o signo.
Gramática de sal e maresia
na minha língua há um marulhar contínuo.
Há nela o som do sul o tom da viagem.
O azul. O fogo de Santelmo e a tromba
de água. E também sol. E também sombra.
Verás na minha língua a outra margem.
Os símbolos os ritmos os sinais.
E Europa que não mais Mestre não mais.
Manuel Alegre
Manuel Alegre, com este texto, desperta o valor do nosso país em nós. Os portugueses deixaram de valorizar o país, a sua língua e também a sua história. Esqueceram-se da expansão de Portugal por todo o mundo e mais além, esqueceram-se das nossas grandiosas vitorias.
M. Alegre diz que é de uma Europa de periferia. E apesar de realmente o sermos, Portugal para todos deveria ser muito mais que isso. Pois, navegámos e colonizamos, atravessamos para alem do imaginário e destruimos "monstros" dos oceanos. Portugal chega para ser a própria Europa, ou por menos o centro desta. Somos habitantes de um grande pais. Pais que teve incríveis vitórias mas que também teve os seus grandes fracassos. Portugal é como todos os países mas mais que eles, é o nossos país.
"A fala" revela o orgulho que o povo lusitano devia sentir pelo seu país. Porque Portugal, todo ele, foi e continuará a ser um grande país . Uma potência que navegou pelos 4 cantos do mundo. Espalhámos a nossa língua, cultura e história. E na actualidade, por muito que rebaixados por outros países, continuaremos a ter o mesmo orgulho que outrora movia as nossas tropas.
na minha língua há o estilo manuelino
cada verso é uma outra geografia
aqui vai-se a Camões e é um destino
Velas veleiro vento.
E o que se ouvia
era sempre na fala o mar e o signo.
Gramática de sal e maresia
na minha língua há um marulhar contínuo.
Há nela o som do sul o tom da viagem.
O azul. O fogo de Santelmo e a tromba
de água. E também sol. E também sombra.
Verás na minha língua a outra margem.
Os símbolos os ritmos os sinais.
E Europa que não mais Mestre não mais.
Manuel Alegre
Manuel Alegre, com este texto, desperta o valor do nosso país em nós. Os portugueses deixaram de valorizar o país, a sua língua e também a sua história. Esqueceram-se da expansão de Portugal por todo o mundo e mais além, esqueceram-se das nossas grandiosas vitorias.
M. Alegre diz que é de uma Europa de periferia. E apesar de realmente o sermos, Portugal para todos deveria ser muito mais que isso. Pois, navegámos e colonizamos, atravessamos para alem do imaginário e destruimos "monstros" dos oceanos. Portugal chega para ser a própria Europa, ou por menos o centro desta. Somos habitantes de um grande pais. Pais que teve incríveis vitórias mas que também teve os seus grandes fracassos. Portugal é como todos os países mas mais que eles, é o nossos país.
"A fala" revela o orgulho que o povo lusitano devia sentir pelo seu país. Porque Portugal, todo ele, foi e continuará a ser um grande país . Uma potência que navegou pelos 4 cantos do mundo. Espalhámos a nossa língua, cultura e história. E na actualidade, por muito que rebaixados por outros países, continuaremos a ter o mesmo orgulho que outrora movia as nossas tropas.
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